Por Edson Souza / Divulgação SIVI 51ª / On Board Sports
O maior evento de vela oceânica da América Latina terminou neste sábado (27) com as regatas finais da Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval. A 51ª edição da competição, organizada pelo Yacht Club de Ilhabela (YCI), contou com mais de 100 barcos e 900 velejadores nas raias do Canal de São Sebastião.
Atletas olímpicos como Robert Scheidt, Lars Grael e Samuel Albrecht disputaram as provas ao lado de amadores, profissionais e velejadores que estavam a bordo pela primeira vez. Barcos de vários estados do país e de países vizinhos, como Argentina e Uruguai, estiveram presentes.
Foram realizadas mais de 40 regatas para as cinco classes inscritas na SIVI Daycoval durante os sete dias de competição. O campeonato foi marcado por tempo bom em pleno inverno brasileiro e ventos suficientes para encher as raias de Ilhabela (SP).
Além das regatas, que tiveram início no domingo (21) com a Alcatrazes por Boreste Marinha do Brasil e a Toque-Toque, ambas precedidas pelo Desfile dos Barcos, a SIVI Daycoval promoveu também a EMS Vela do Amanhã, reunindo mais de 170 crianças de 15 projetos sociais da modalidade.
As equipes foram para a água no último dia com contas em aberto e o sonho de conquistar o troféu de 2024. Com muito sol e ventos de média para baixa intensidade, a regata final foi uma caça aos líderes.
Na classe C-30, citada acima, a única de one-design da SIVI Daycoval, o primeiro lugar ficou com o Tonka (Demian Pons), que teve na tripulação Robert Scheidt, seguido por Relaxa (Thomas Mangabeira) e Loyalt 06 (Alex Leal). Foi um verdadeiro match race entre os dois ponteiros no último ato.
Na ORC Geral, a chamada F1 da vela oceânica, o +Bravíssimo (Luciano Secchin), barco do Espírito Santo, conquistou a 51ª Semana Internacional de Vela de Ilhabela Daycoval com duas vitórias nas provas decisivas, superando os favoritos Crioula 52 (Eduardo Plass) e Phoenix 44 (Mauro Dottori), que completaram o pódio da ORC Geral.
Quem brilhou também em Ilhabela (SP) foi o Pangea (Jorge Carneiro). Após dois segundos lugares em 2022 e 2023, a equipe de Florianópolis não deixou escapar na BRA-RGS.
Na BRA-RGS C, quem ocupou a primeira colocação foi o barco Rainha (Leonardo Pacheco). Na B, Kaluanã (Leonardo Soldon) e, na A e no geral, Pangea (Jorge Carneiro) ficou com o título. Na RGS Cruiser Geral, Nautico II (San Izidro) terminou em primeiro, com BL3 Urca (Clauberto Andrade) e Pegasus (Lucas Azambuja) em segundo e terceiro, respectivamente.
Já na RGS-Cruiser B, Pegasus (Lucas Azambuja) liderou a classe e, na RGS-Cruiser A, o barco argentino Náutico II (San Izidro) foi o campeão. A RGS–Cruiser C teve BL3 Urca (Clauberto Andrade) no lugar mais alto do pódio.
Por fim, na Clássicos, para veleiros da década de 1970, o geral ficou com o Kameha Meha (Alberto Kunath). A Clássicos C teve como campeão Angatu (André Torrent). Na B, o Vendetta (André Gick) se consagrou com a primeira colocação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário